Os encontros mundiais dos jovens da paz

Publié le 18-07-2014

de Redazione Sermig

O Encontro Mundial dos Jovens da Paz nasce no início dos anos 1990 do encontro do SERMIG e do seu fundador Ernesto Olivero com milhares de jovens, homens e mulheres, pessoas que acreditam e pessoas que não acreditam. Encontros que tornaram evidente uma crescente separação entre as gerações, acompanhada de um difuso sentimento de medo pelo futuro. A partir do encontro com os jovens tomou corpo uma intuição: permitir que as novas gerações fossem ouvidas pelos grandes da Terra nos campos da política, da cultura, da economia, da espiritualidade. Esse é o espírito que animou a história do SERMIG desde 1964, ano da sua fundação: os jovens como prioridade, mas principalmente como esperança para construir um mundo melhor.

Ao longo dos anos, ganhou força a ideia de fazer alguma coisa significativa para eles. Tudo isso graças a encontros especiais, como os com Dom Helder Camara, irmão Roger Schutz, Giorgio La Pira, e em particular com Madre Teresa de Calcutá que em uma carta pessoal convidou Olivero a “ir à procura das crianças, dos jovens, para levá-los para casa”.

No fim dos anos 1990, chegam novas chaves de leitura. O sonho é o de criar ocasiões para reconciliar a geração dos pais com a dos filhos. De um modo simples: encontrando-se cara a cara. As dificuldades e as esperanças dos jovens são recolhidas em uma carta de compromissos, a “Carta dos jovens”, nascida com a contribuição de 400 grupos de jovens de toda a Itália. O SERMIG a apresenta no Vaticano a João Paulo II no dia 22 de dezembro de 2000, um dia inesquecível, o Jubileu da Paz. O Papa escuta e responde: “Escrevam, caros amigos, cada um com a própria contribuição, uma página de história dos jovens e para os jovens, onde as novas gerações emerjam como protagonistas apaixonadas de uma fecunda estação da civilização do amor”.

Esse compromisso fez nascer um movimento informal de milhares de jovens, os Jovens da Paz, empenhados ‒ na escola, no trabalho, onde estivessem ‒ em construir um mundo de paz e de justiça. Periodicamente, se reencontraram justamente nos Encontros Mundiais dos quais participaram centenas de milhares de jovens: em Turim no dia 5 de outubro de 2002, em Asti no dia 3 de outubro de 2004, em L’Aquila no dia 27 de agosto de 2010, e novamente em Turim no dia 16 de outubro de 2010.

A nova etapa de Nápoles, no dia 4 de outubro de 2014, será vivida em nome da consciência. O convite para jovens e adultos, cada um com as próprias responsabilidades, é para despertar impulsos, intuições e motivações profundas. “Com a consciência não tem conversa fiada ‒ diz Olivero‒ Ela faz acontecer e faz existir. Porque o mundo pode mudar: um milagre que só pode explodir quando a consciência despertar em mim, em nós, em todos”.

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