A paz que podemos plantar
Publié le 24-12-2009
Tem muitas coisas bonitas, muitos valores escondidos, muitos tesouros que estão no coração humano e que precisam ser descobertos... Cada um de nós pode fazer muito mais do que imagina – é só ser um pouco disponíveis – para descobrir estes talentos, fazer com que eles possam de novo aparecer, lutar e vencer nesta sociedade. É possível e vale a pena!
A poesia a seguir, feita por um dos acolhidos do Arsenal da Esperança, foi a vencedora do Concurso Literário 2009, promovido por nossa Biblioteca.
A PAZ QUE PODEMOS PLANTAR
Quero perdoar meu irmão
Quero saber amar
Quero estender a mão
Quero a dor afagar
Quero um sorriso sincero
Quero um aperto de mão
Quero um abraço singelo
Quero plantar a união
Quero falar coisas boas
Quero escutar e servir
Quero agir com humildade
Quero o ódio partir
Quero um mundo sem cores
Quero entender sem julgar
Quero uma prece que cure
Quero a vingança abortar
Quero o joio nos campos
Quero dos campos tratar
Quero que tratem, não matem
Quero trigo? Será
Quero o silêncio da vida
Quero a vitória sem sangue
Quero o grito da vida
Quero as armas de Gandhi
Quero um mundo sem muros
Quero ter sem tirar
Quero o amor sem fronteiras
Quero a PAZ cultivar
William José
Obs. A foto foi tirada por um dos acolhidos da casa, no âmbito do projeto Caminho Nova-oficina de Artes: "O Olhar que transforma". Os participantes tiraram as fotografias conforme o seu critério de seleção e olhar. A maioria deles tiraram uma fotografia pela primeira vez.