O samaritano dos livros
Publié le 04-09-2019
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Agradecemos e tentamos conhecer melhor quem era o benfeitor, até para oferecer a ele a oportunidade de visitar o Arsenal da Esperança ou de participar em algum de nossos eventos: “Conhece o Arsenal? Senão, pode vir nos conhecer. Uma curiosidade: o senhor trabalha com livros?”.
Resposta: “Não trabalho com livros, apenas gosto de ler. Sou do Rio Grande do Sul e na quinta-feira da semana passada minha esposa e eu estávamos em São Paulo e ajudamos uma pessoa daí na Estação da Luz do Metrô. Explicamos a ele como retornar ao Arsenal, pois tinha se perdido. No dia seguinte fui até o local para saber se ele havia chegado bem e fui informado que sim. Fiquei impressionado com o local, pesquisei na internet e gostei da proposta do trabalho de vocês e decidi colaborar com o Arsenal, durante algum tempo e dentro das minhas possibilidades, na esperança que isso possa contribuir com esse belo trabalho”.
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Como em qualquer parte do mundo, um homem que vive na rua – condição da qual chega a maior parte de nossos acolhidos – é alguém muitas vezes indesejado ou, na melhor das hipóteses, considerado como alguém que necessita resolver as suas necessidades elementares, das quais ler um livro não faz parte. Só que não...
A iniciativa desse “samaritano dos livros” é a de quem entendeu que pode nos ajudar a acolher completamente, sem deixar de lado as prioridades (como proteger do frio, da fome...), mas cientes de que as pessoas, quem quer que sejam, são, antes de mais nada, pessoas, como eu, como você.
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Para manter as portas sempre abertas e o acervo atualizado, é possível “adotar a biblioteca”:
- sendo voluntário;
- comprando e doando um livro novo por mês;
- pagando a assinatura de um jornal, uma revista ou gibis;
- doando material de uso diário como lápis de escrever, borrachas, papel sulfite (A4), envelopes para currículos e outros.