Qual a maior PROVA DE AMOR que você já presenciou?
Publié le 17-04-2014
No dia 11/4 fizemos outra visita ao Arsenal da Esperança. É engraçado como estas idas não se padronizam nunca; há sempre algo novo a vivenciar naquele espaço. Desta vez foi a reflexão sobre os problemas e as bondades do dia a dia paulista, seguida da aplicação prática de nossas conclusões. Ao chegarmos, fizemos uma breve retomada do tema da Campanha da Fraternidade desse ano: o Tráfico Humano. Andamos do Arsenal à estação de Metrô e voltamos, mantendo os olhos abertos a resquícios desse problema, como consumo de drogas ou trabalho infantil. Infelizmente (ou, talvez, felizmente) não tivemos a chance de ver nenhuma dessas coisas de primeira mão. Infelizmente, esse resultado foi dito diferente do normal. De qualquer forma, foi instalada a percepção de que o tráfico humano não é algo que está longe de nós, e está cada vez mais ocorrente na região de São Paulo.
De volta ao Arsenal, começamos a conversar sobre os valores de nossa sociedade contemporânea. Vemos, todos os dias, muitos casos de violência e desrespeito aos direitos humanos... Será que ainda existem atos de amor? Foi feita a nós uma pergunta : “Qual é o maior ato de amor que já vimos com os próprios olhos?”. Ao respondermos a essa pergunta em folhas de papel, contribuímos com o trabalho de reassegurar aos habitantes do Arsenal da Esperança de que ainda existe bondade e carinho no meio de todos os problemas da cidade.
Finalmente, tivemos a chance de pôr nossas reflexões em prática. Em breve, em um evento no Arsenal da Esperança, serão distribuídas pequenas cruzes de madeira com o escrito: “É para a Liberdade”. Essas cruzes, feitas por voluntários como nós, representam a esperança da conquista da liberdade. Fomos instruídos a pensar nessa conquista, nas provas de amor e bondade das quais falamos anteriormente e embutir esse sentimento, com um sorriso, no trabalho a ser feito.
Aluna Stephanie Borgani
(Fotos: aluna Barbara Naomi)
