Floresta que Cresce escola de pequenos gestos
Publié le 01-03-2014
Qual sentido tem para o Arsenal prestar serviço em uma escola para crianças especiais? Doar-se em coisas simples, transportar cadeiras, limpar o chão, recolher as folhas caídas, preparar eventos, limpar as salas... Atenção! Estamos sendo convencido que isso não é importante. Esta mentalidade hoje isso se espalhou em nossas comunidades porque não possuímos mais a capacidade de diferenciar entre aquilo que é justo e aquilo que está errado. Estamos nos encaminhando rumo a uma democracia desvirtuada onde o certo é aquilo que a maioria curte e não leva em consideração a realidade do dia a dia.
Somos chamados e empurrado continuamente a viver esta filosofia da banalidade do eu. Tem valor somente o que gosto e o que me importa. Isso acontece quando enfrentamos a vida sem pensar nas consequências de qualquer gesto e qualquer decisão. É tão banal fazer o mal e isso é tão presente em sociedade de hoje que a aceitamos como normal em nossa vida. É algo que nós mesmos podemos fazer já que nos perguntamos: “se ele faz isso porque não posso fazer a mesma coisa?” A vingança está sempre pronta a bater à nossa porta com cara de justiça e a aguardamos ansiosos como a solução definitiva de nossos problemas.
No Arsenal vivemos uma filosofia diferente: aqueles que aceitam participar das ações da Floresta que Cresce pelo menos uma vez na vida, decidiram (ao menos naquela ação) não viver essa lógica que permeia a vingança, mas sim atuar de acordo com a lógica dos pequenos que fazem coisas singelas.
Peguemos o exemplo das casas da maioria das pessoas que conheço. Para que uma casa funcione e seja acolhedora, seja rica ou humilde, alguém tem que preparar a comida, lavar as louças, lavar a roupa e passá-la, manter a limpeza... Ou seja, alguém tem que viver a casa. Normalmente não damos muito valor a estas pessoas, mas elas estão fazendo o que tem que ser feito. Quando em uma família falta esta figura a casa se transforma em uma bagunça. A Floresta que Cresce torna-se então uma escola de pequenos gestos que, embora repetitivos, são superimportantes para aquilo que vai acontecer em nossa vida, pois nos ajuda a entender que precisamos realizar esses gestos em qualquer lugar em que isso se mostre necessário e não somente dentro de círculos de conhecidos.
Agradecemos aos homens da Floresta que Cresce destas últimas semana que ajudaram, com seus próprios, pequenos e repetitivos gestos, a fazer com que a Escola 4E continuasse a ser uma casa acolhedora. Levem este ensinamento pelas próximas ações aqui no Arsenal e na vida de vocês!
